quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Quinta Feira 22 de novembro de 2007



Distante... do mundo. É assim que me sinto agora, apesar de não querer ficar assim por muito tempo. Porque tudo que é exagerado também cansa, e nem sempre ficar preso no nosso próprio universo nos traz algo de bom. Pois é exatamente por isso que hoje eu acordei pensando em criar asas e sair voando por aí... Voar até me perder no céu; tão alto que seria até capaz de passar por entre as nuvens e tirar um pedaço só pra ver que gosto elas tem (fantasia de criança!).
É, eu sei que isso soa meio piegas, romântico, até mesmo um pouco estúpido... mas eu meio que gosto das coisas assim. Por sinal, eu sou muito assim e nada nem ninguém vai conseguir mudar esse meu jeito sensível e às vezes tão incrivelmente sonhador. Nem a falsidade que eu insisto em apagar das pessoas, nem esse distúrbio alimentar que tem me maltratado tanto nos últimos dias... E sabem porquê? Porque é isso que eu sou, é disso que eu sou feita. É através de tudo isso que eu acabo conhecendo as minhas maiores fraquezas, mas, sobretudo, é daqui que eu retiro as minhas maiores forças. Porque é neste meu lado que está a minha melhor pessoa, o meu melhor ser humano. E porque é daqui que sou capaz de dar sempre mais de mim aos outros e guardar o que o resto do mundo tem pra me oferecer... é meio parecido com uma "cadeia alimentar" - acabamos nos alimentando uns dos outros, de uma forma mais espiritual, mais superior.
Nos últimos dias, tenho procurado me conhecer um pouco melhor. Algumas vezes no meio do silêncio, outras no meio das lágrimas... mesmo com a cabeça enfiada na privada, prestes a vomitar o que nem eu sei que ainda existia... a conversar, comigo mesma ou com alguém que me ama e que gosta de mim pelo que eu sou... ou simplesmente esperando um e-mail que me traz conforto quando eu mais preciso... O problema é que para nós nos conhecermos, é necessário que queiramos e que deixemos os outros entrarem no nosso coração; que nos mostrem que existe mais, muito mais, para além daquilo em que quase nos forçamos a acreditar. Voltando a ser piegas, é preciso alguém para nos mostrar o tesouro no fim do arco-íris. É preciso alguém que te diga com carinho que você não precisa mais emagrecer, que você já está linda daquele jeito. Um abraço, um beijo, uma palavra, uma mensagem, um toque no celular na hora certa...
Mas infelizmente o ser humano é por tantas vezes, tão cego e estúpido, que acaba por ficar enfiado em sua própria solidão, sem perceber que é muito melhor compartilhar do que continuar vivendo apenas para satisfazer os impulsos mais instintivos e passageiros.
De que adianta, alcançar seus objetivos mais sonhados, se no fim você não vai ter ninguém para compartilhar? Se não soubermos nos doar um pouco, nunca seremos objeto de uma entrega por parte de outro. Só assim tudo vai ter mais sabor... E estará conosco para sempre.
Quero muito acreditar e viver tudo isso. E vocês??

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi linda!!
É claro que pode me linkar!
Eu não achei lugar para colocar meu link é pensamentos-proanna.zip.net.
As vezes eu queria poder ter asas, mas queria era fugir de tudo, fugir de mim mesma...
Bjus